A Câmara de Dirigentes Lojistas de Balneário Piçarras (CDL) deu início a tratativas com Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) para viabilizar o acesso de microempréstimos sem juros aos empresários locais. A primeira reunião ocorreu nesta quarta-feira, 27, em Florianópolis, momento em que a instituição financeira conheceu o projeto local batizado por “Programa Juro Zero Municipal”.

“A concessão de microcrédito a juro zero é uma ferramenta poderosa para impulsionar a economia local, promovendo inclusão financeira e possibilitando que pequenos empreendedores tirem suas ideias do papel ou expandam seus negócios. Essa iniciativa não apenas estimula o desenvolvimento de micro e pequenas empresas, mas também fortalece a geração de empregos e aumenta a circulação de renda, beneficiando diretamente nossa comunidade e contribuindo para a construção de um ambiente mais próspero e sustentável para todos”, destacou a diretora da CDL local, Andressa Pera.

Ele é a responsável por iniciar as conversas com o diretor do BRDE, o catarinense Mauro Mariani. A iniciativa faz parte do Plano de Trabalho da nova gestão da CDL de Balneário Piçarras e busca fomentar o empreendedorismo e a geração de emprego e renda no município. “O programa, caso aprovado, será mais um passo importante para o fortalecimento do comércio local e a promoção de uma economia sustentável em Balneário Piçarras”, esclarece o futuro presidente, Elinton Geremias.

O Programa Juro Zero Municipal também será apresentado à Prefeitura de Balneário Piçarras, à Câmara Municipal e às cooperativas locais, com o objetivo de implementá-la em 2025. “É uma iniciativa que busca fomentar o empreendedorismo e fortalecer a economia local ao oferecer microcrédito com taxa de juros subsidiada, geralmente a juro zero, para pequenos empreendedores, trabalhadores autônomos e microempresas. Inspirado em políticas de inclusão financeira, o programa visa proporcionar acesso facilitado a recursos financeiros para aqueles que muitas vezes enfrentam barreiras nos sistemas tradicionais de crédito”, finaliza Andressa Pera.